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Description Euforia a mais, futebol a menos. Eis a síntese do que apresentou o Benfica neste final de tarde nos Arcos. A onda vermelha foi demasiado branda para um Rio Ave de águas revoltas e guerreiros. Resistindo a duas lesões na primeira metade e a um golo sofrido logo aos cinco minutos, arrancou uma vitória justa (2-1) que prova que, por mais rotundas que se reservem pelo caminho, nada se decide antes de chegar à meta.
A equipa de Pedro Martins galvanizou-se e travou o líder, o que pode dar um novo ânimo ao campeonato, dependendo do resultado do FC Porto. O tropeção que esperava está aí. Se vencer na Madeira tem o Benfica a um ponto de distância.
O tombo encarnado, não é de mais elogiar, foi provocado por um Rio Ave combativo, traído, antes, por um lance de génio a meias entre Pizzi e Salvio, logo aos cinco minutos. Um momento à parte, contrariando (e aproveitando) a entrada destemida dos homens de Pedro Martins.
O Benfica até poderia nem esperar a entrada pressionante do Rio Ave, mas soube bem dar-lhe a volta. A equipa de Jesus, esta noite sem Gaitán (e Talisca, viu-se, não tem nada a ver), percebeu a estratégia e fez o rival pagar caro por ela bem cedo.
Rio Ave adiantado, passe teleguiado de Pizzi, corrida de Salvio, um toque no solo, chuteira na bola e golo. Um momento delicioso que parecia encaminhar o Benfica para um jogo fácil. Do parecer ao ser vai uma grande diferença. Neste caso, de atitude.
Desta feita foi contenção a mais
O Benfica, cedo em vantagem, apostou no estilo que Jesus preconizou para esta época: controlo e contenção. Desta feita correu mal. Ficará sempre a dúvida sobre como teria sido o jogo se o Benfica quisesse mais. Ousasse. Fizesse pressão para o segundo golo e, aí sim, desacelerasse.
Nessa toada mais calma e com Samaris a falhar passes sucessivos no miolo, o Benfica terminou a primeira parte apenas com outro lance digno de registo: um centro tenso de Talisca que Ederson afastou com dificuldade. Pouco, claro.
O Rio Ave, em abono da verdade, e pese as boas intenções, não criou perigo neste período, também. Teve, aliás, um primeiro tempo azarado. Em menos de cinco minutos, perdeu Marcelo e Hassan, ambos por lesão.
Pedro Martins remendou a equipa e deu os conselhos certos para o segundo tempo. Manter a toada e tentar chegar mais perto da baliza. A atitude amorfa do Benfica ajudou e o Rio Ave foi crescendo.
Diego Lopes vira o jogo e ajuda a virar o resultado
O ponto chave acabou por ser a entrada de Diego Lopes, que transfigurou o futebol ofensivo vila-condense. Bem mais vertiginoso do que o competente Pedro Moreira, tirou do sério Samaris num par de lances e empurrou a equipa para a frente.
Atirou ao poste, por exemplo, no que seria um golaço, num prenúncio do que haveria de chegar minutos depois. Samaris corta a bola com o braço, quando Tarantini desviou de cabeça ao primeiro poste. Marco Ferreira viu e assinalou. Já tinha deixado por marcar um outro lance de mão na bola, perigoso, de Jardel, perto do risco da área. Ukra não tremeu e empatou o jogo de penálti.
Faltava ainda jogar um quarto de hora, mas nesse período o nervosismo do Benfica foi evidente. Com dois pontos a ameaçarem voar, a equipa nem conseguiu, ao menos, segurar um e evitar a terceira derrota na Liga.
Erros defensivos em catadupa poderiam até ter permitido que o Rio Ave marcasse mais cedo. Del Valle, o homem que deu os três pontos nos descontos, teve uma outra oportunidade bem antes, quase do mesmo local. Atirou ao lado.
Também Lima, no espasmo da águia, errou de cabeça. Nessa altura, o empate já sabia a pouco para o Rio Ave. Um golo encarnado, então, seria desfeita que Pedro Martins não merecia. Não aconteceu, Luisão ainda foi (bem) expulso ao travar uma arrancada de Tiago Pinto e, no canto do cisne, veio o golpe final. Mais um contra-ataque letal, este com final feliz pelos pés de Del Valle.
O Benfica volta a Lisboa vergado por novo desaire no norte, depois de Braga e Paços de Ferreira. A melhor notícia que leva é mesmo uma que sabia a priori: continua a depender de si para chegar ao título. Mas pela hora em que se escreve esta crónica…o FC Porto também.
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